Não olhe para trás.

Esqueça o passado, seu futuro precisa de atenção.
Cada vez que você olha  para trás você deixa de olhar para a frente,
sem olhar para frente você anda sem rumo,
pode andar em círculos, pode tropeçar ou até cair num precipicio.
Não importa o que passou, você não pode mudar o passado.
Importe-se com o  presente pois o seu futuro, 
querendo ou não, você está construindo agora!

Sucesso

Já não planejo alcançar o sucesso em 2013, ou em 2014, ou seja em que ano for.
Descobri que o sucesso é o caminho e não o destino final.
O que geralmente chamamos de sucesso é só o resultado de uma série de sucessos que são alcançados a cada dia e a cada momento... Por isso devemos buscar o sucesso não num futuro longínquo mas a cada instante da vida.

Mundo de Ilusões 2

Minha mente está cega, já não ve a realidade.
Todo esse lixo historico-social eu deixei entrar.
Toda essas criações e mentiras eu deixei entrar.
Eu sabia que era tudo ilusão mas eu deixei entrar.
Achei que por conhecer a realidade podia controla-los.
Eu quis pertencer a dois mundos
e andar na linha tênue que separa o real do irreal.
mas no meio de tanto lixo é fácil se perder.
E agora as vezes em lampejos de lucidez
eu pego a mim mesmo perdido nessa ilusão coletiva
achando que todo esse lixo é real.
Agora é hora da faxina,
eu não preciso mais de todo esse lixo,
já não preciso de dois mundos,
o apego à ilusão passou.
A ilusão é cômoda
mas a realidade te torna livre.
No mundo das feras
a bela é a fera.


Para ver o primeiro texto "Mundo de Ilusões": Mundo de Ilusões

Sabe que tipo de pessoa eu sou? Eu sou do tipo de pessoa que pensa em gravatas. Sim, gravatas! Muitas pessoas usam gravatas e nunca pararam pra pensar sobre isso, elas penduram todos os dias um pedaço de pano no seu pescoço e saem por ae sem nunca se questionar o porquê de fazerem aquilo. Elas sabem que todos usam gravatas, elas sabem que seus pais usavam gravatas, elas sempre convi

veram com gravatas e as gravatas se tornaram tão comum para elas que nunca lhes surgiu nenhuma duvida em relação às mesmas. E da mesma forma que aceitaram as gravatas elas também aceitaram valores sociais, pensamentos, religiões e conceitos pré estabelecidos.
Eu nunca entendi muito bem as gravatas. Lembro de perguntar para os adultos quando eu era criança o porquê de se usar gravatas, ninguém nunca soube me explicar. Cresci com essa dúvida e ainda a tenho até hoje. E apesar das gravatas ainda serem um grande mistério pra mim hoje eu entendo melhor o porquê das pessoas usarem gravatas e isso me faz entender melhor o tipo de pessoa que eu sou, eu sou do tipo de pessoa que pensa em gravatas e sou principalmente, do tipo que não quer usa-las.

(A estranheza que eu sentia pelas gravatas diminuiu depois que eu vi juízes usando capas na TV, como se fossem super-heróis.)

Cada pessoa é como um livro único escrito em uma língua própria. E vc não pode entender um livro enquanto não aprender a língua em que foi escrito.

Prefiro dar uma chance a alguém, mesmo sabendo que posso me decepcionar, do que passar a vida sozinho, na solidão dos que tem medo de sofrer.

Me falta confiança nos leitores, exagero nas vírgulas, quebro as regras, coloco-as nos lugares onde não poderiam estar, tento dar o rítimo da leitura, preocupado em guiar os leitores passo a passo, como se numa frase longa eles pudessem esquecer de respirar, perder o folego e desmaiar por uma falta de vírgula.

Dilema

Lucia era morena, magra, delicada, segurava o gemido, tinha medo que algum vizinho pudesse ouvi-la enquanto Sergio ia num vai e vem frenético por cima dela. Sergio pensava em Ana, a ruiva, cheia de curvas, feroz, a ruiva que gemia alto e não se importava com os vizinhos. E foi pensando na ruiva que ele chegou ao orgasmo. Sergio gostava de Lucia e gostava também da ruiva, quando estava com uma pensava na outra. O silencio de Lucia pedia pelos gritos imaginários de Ana e com a gritaria doida de Ana ele imaginava Lucia mordendo o travesseiro, estrangulando os gritos e soltando baixos gemidos de prazer. Sergio queria poder escolher entre uma e outra e dar um fim naquela vida dupla, mas ele precisava das duas, precisava de uma para quando estava com a outra e vice-versa, se não tivesse uma acabaria sem nenhuma.

O destino de Elis

Elis chorava talvez pela centésima vez, se sentia culpada, já sabia há tempos que aquilo iria acontecer, já havia acontecido muitas vezes antes e aconteceria novamente. Elis sabia muito bem o que tinha de fazer, muitas vezes ela soube o que fazer, muitas vezes ela não o fez. Saber o que fazer não torna as coisas mais fáceis de serem feitas. Elis sofria e independente das atitudes que tomasse continuaria sofrendo pois uma mulher pode controlar seus atos mas não pode controlar o amor. Elis sofre porque ama, assim como sofrem todas as mulheres que amam a pessoa errada pois a mulher quando ama de verdade ama com o amor mais puro, aquele amor irracional que não segue a lógica e nem o bom senso, aquele amor que não depende de nada, aquele amor que continua sendo amor mesmo depois de uma grande decepção, aquele amor que continua sendo amor mesmo depois de pegar ele nos braços de outra, aquele amor que continua sendo amor mesmo quando não é recíproco, aquele amor que é amor mesmo quando ela odeia a pessoa amada, aquele amor que é amor e vai continuar sendo amor e pronto, não há nada que se possa fazer sobre isso.

Com o tempo e a convivência, vemos cada vez menos a aparência e cada vez mais a essência das pessoas, se fosse o contrário, sofreríamos muito menos...

Você pode me esquecer
mas não pode me apagar
sempre que olhar pra trás
eu estarei lá
em algum lugar da sua história
impregnado em seu passado.
Então é melhor vc parar
de insistir que foi tudo em vão
e aceitar que tivemos bons momentos
e que juntos fomos felizes.
Se não valesse a pena a felicidade
que acabasse com um final infeliz
então o que seria da vida
que acaba sempre com a morte?
Que tamanha injustiça seria
transformar uma vida feliz
em uma lembrança ruim
por um final trágico.
Eu não me arrependo de nada
Eu estava lá de corpo e alma
Foi bom enquanto durou
e foi ruim quando acabou
mas não importa
pq eu não vou me lembrar do fim...