Sobre São Paulo II
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Quem vive em São Paulo e, se por acaso quiser escrever como é tal
experiência, que coloque como título "diário de bordo".
Cheguei a mil conclusões sobre Sã...
sexta-feira, agosto 24, 2012
quinta-feira, agosto 23, 2012
sexta-feira, agosto 17, 2012
Me falta confiança nos leitores, exagero nas vírgulas, quebro as regras, coloco-as nos lugares onde não poderiam estar, tento dar o rítimo da leitura, preocupado em guiar os leitores passo a passo, como se numa frase longa eles pudessem esquecer de respirar, perder o folego e desmaiar por uma falta de vírgula.
Dilema
Lucia era morena, magra, delicada, segurava o gemido, tinha medo que algum vizinho pudesse ouvi-la enquanto Sergio ia num vai e vem frenético por cima dela. Sergio pensava em Ana, a ruiva, cheia de curvas, feroz, a ruiva que gemia alto e não se importava com os vizinhos. E foi pensando na ruiva que ele chegou ao orgasmo. Sergio gostava de Lucia e gostava também da ruiva, quando estava com uma pensava na outra. O silencio de Lucia pedia pelos gritos imaginários de Ana e com a gritaria doida de Ana ele imaginava Lucia mordendo o travesseiro, estrangulando os gritos e soltando baixos gemidos de prazer. Sergio queria poder escolher entre uma e outra e dar um fim naquela vida dupla, mas ele precisava das duas, precisava de uma para quando estava com a outra e vice-versa, se não tivesse uma acabaria sem nenhuma.
quarta-feira, agosto 15, 2012
O destino de Elis
Elis chorava talvez pela centésima vez, se sentia culpada, já sabia há tempos que aquilo iria acontecer, já havia acontecido muitas vezes antes e aconteceria novamente. Elis sabia muito bem o que tinha de fazer, muitas vezes ela soube o que fazer, muitas vezes ela não o fez. Saber o que fazer não torna as coisas mais fáceis de serem feitas. Elis sofria e independente das atitudes que tomasse continuaria sofrendo pois uma mulher pode controlar seus atos mas não pode controlar o amor. Elis sofre porque ama, assim como sofrem todas as mulheres que amam a pessoa errada pois a mulher quando ama de verdade ama com o amor mais puro, aquele amor irracional que não segue a lógica e nem o bom senso, aquele amor que não depende de nada, aquele amor que continua sendo amor mesmo depois de uma grande decepção, aquele amor que continua sendo amor mesmo depois de pegar ele nos braços de outra, aquele amor que continua sendo amor mesmo quando não é recíproco, aquele amor que é amor mesmo quando ela odeia a pessoa amada, aquele amor que é amor e vai continuar sendo amor e pronto, não há nada que se possa fazer sobre isso.
Elis chorava talvez pela centésima vez, se sentia culpada, já sabia há tempos que aquilo iria acontecer, já havia acontecido muitas vezes antes e aconteceria novamente. Elis sabia muito bem o que tinha de fazer, muitas vezes ela soube o que fazer, muitas vezes ela não o fez. Saber o que fazer não torna as coisas mais fáceis de serem feitas. Elis sofria e independente das atitudes que tomasse continuaria sofrendo pois uma mulher pode controlar seus atos mas não pode controlar o amor. Elis sofre porque ama, assim como sofrem todas as mulheres que amam a pessoa errada pois a mulher quando ama de verdade ama com o amor mais puro, aquele amor irracional que não segue a lógica e nem o bom senso, aquele amor que não depende de nada, aquele amor que continua sendo amor mesmo depois de uma grande decepção, aquele amor que continua sendo amor mesmo depois de pegar ele nos braços de outra, aquele amor que continua sendo amor mesmo quando não é recíproco, aquele amor que é amor mesmo quando ela odeia a pessoa amada, aquele amor que é amor e vai continuar sendo amor e pronto, não há nada que se possa fazer sobre isso.
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